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GALERIA DOS "PENAS DE OURO"
Conheça todos os vencedores desde a primeira edição (2020).
Galeria dos vencedores
Juliana Rabelo
(categoria CONTO, 2020)
Especialista em políticas públicas, artista plástica e escritora, Juliana Rabelo nasceu Flor em uma minúscula comunidade hippie no interior do Rio de Janeiro, em 4 de junho de 1977. Contando um pouco mais de um ano de idade, foi com seus pais e seu irmão morar em Moçambique, onde ficaram por três anos. A África a marcou e a influenciou de várias formas, especialmente na sua relação de amor pelas cores e pelas políticas sociais. Assim como a sua origem nordestina, baseada no sertão paraibano e na alegria da capital pernambucana.
Juliana trabalhou por 10 anos no Ministério da Educação, em políticas públicas estruturantes para a promoção do acesso e da qualidade da educação básica. Como Diretora da Secretaria de Educação Básica do MEC, coordenou programas reconhecidos, entre eles o Programa Nacional do Livro Didático, a Olimpíada Nacional de Língua Portuguesa e o Prêmio Professores do Brasil. Atuou na Secretaria de Educação Básica de 2013 a 2016, exercendo vários cargos.
“DESCARREGO” é o seu segundo romance, publicado em janeiro de 2022, em homenagem ao seu trabalho no MEC e ao poder transformador da Educação.
Sebastião Burnay
(categoria POEMA, 2020)
Sebastião Burnay é um poeta, músico e advogado português, nascido em 1991 em Lisboa, criado e amadurecido nessa cidade. Foi desde pequeno, no colégio espanhol, que sentiu que havia uma vozinha dentro de si que nunca se calava: veio a descobrir que era poesia que queria ser escrita a todo o momento.
Em 2020, venceu a primeira edição do Prémio Internacional Pena de Ouro, na categoria POEMA. Desde então, tornou-se um dos jurados internacionais dos textos finalistas do evento e teve dois livros de poemas e fotografias publicados pela Casa Brasileira de Livros — “Encontros com o mar e o Universo”, em 2021, e “Neon Timor” (em parceria com o fotógrafo Eko, de Timor-Leste), em 2023, ambos expostos em espaço público em Lisboa.
Apaixonado pela lusofonia, por África, pelo Brasil, a sua maior influência literária é sem dúvida o mar: é da prática de surf, da vela, e dos passeios pelas egrégias praias portuguesas que obteve e obtém toda a sua inspiração, a ligação à Eternidade e o sentido profético que deve presidir a toda poesia verdadeira. As suas maiores inspirações humanas são, principalmente, a eternidade de Federico Garcia Lorca (o maior poeta de todos os tempos), a feminilidade de Sophia de Mello Breyner Andersen, a liberdade de Walt Whitman, a sinceridade de Vinicius de Moraes.
Para além da vertente lírica e prosaica stricto sensu, é também cantautor, com mais de 40 canções escritas e um disco gravado. O objectivo da sua vida é fazer tudo quanto está ao seu alcance para não ser absorvido pela turbamulta do consumismo, da indiferença, do solipsismo, do egocentrismo, do sucesso como missão meramente individual, e outrossim ajudar os artistas amadores a viverem dignamente.
Vive em Timor-Leste desde Janeiro de 2021, como advogado.
Gabriel Figueiraes
(categoria CONTO, 2021)
Apresentação duma figa:
Meditando na raiz duma figueira, o figo — de tão maduro — presenteou-se as mãos…
(Cá estou: Gabriel Figueiraes. Em documento, brasileiro; mas fruto de Pindorama. Em 2002, brotei azedo na selva-de-concreto paulistana. Apenas para amadurecer — em meio à ferida aberta da pandemia — com ferventes paixões à leitura e escrita: fosse prosa, verso, drama ou delírios disformes. Seguem minhas obras publicadas: "Flor de Caipora", ganhador do Prêmio Pena de Ouro; "Espelho D'Água" e "Relatório da Remoção", Revista Uso, #5 e #6; "A Atrocidade", Revista Uso Digital; "A Onda", Off Flip; "Gato Preto", Jornal Prédio 3 e Epopeia Podcast; e "A Tentação das Jabuticabas", em coletânea de contos da Alemack.)
Reflito na dificuldade de uma apresentação que mergulhe além da superfície: Que há de ser eu? Ilusão duma figa!
Encaro o figo endedilhado, questiono: sou gente ou sou figo? A vontade mordisca melada. Arde docemente ser triturado pelas mandíbulas dentadas. Repartido aberto, lambido, chupado: delícia… Engolido: paz.
Desinteriorizadas, peles dissolvem. Qual limite? Só há um: sou somos. Habitamos.
Saul Cabral Gomes Júnior
(categoria POEMA, 2021)
Nasceu em Belém (PA), no dia 21 de maio de 1980; reside em São Paulo desde março de 2002. Aos quinze anos, escreveu os seus primeiros poemas e contos. Quando estava cursando Letras, aos dezoito anos, obteve o 4º lugar no Concurso Nacional de Contos “Cidade de Araçatuba”. Desde então, dedica-se regularmente à conciliação de duas paixões: a escrita literária e a produção acadêmica.
Graduou-se em Letras (Licenciatura em Português e Inglês) pela Universidade da Amazônia (2001). Possui mestrado (2006) e doutorado (2011) em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo. A produção do ensaio O romance regionalista: do panorama ao perfil lhe valeu o prêmio “Carlos Nascimento”, concedido pela Academia Paraense de Letras em 2002. No ano seguinte, foi-lhe atribuída menção honrosa no IX Concurso Nacional de Poesia “Menotti Del Picchia”. Em 2004, teve uma poesia classificada no VIII Prêmio Escriba de Poesia. Em 2020, publicou o livro Entre a História e o discurso: olhares sobre a obra de Gladstone Chaves de Melo (Editora Appris). Nesse mesmo ano, obteve o 11° lugar no Concurso Literário de Poemas da Revista Projeto Autoestima e o 1° lugar no Concurso Poético “Tendência”. Em 2021, foi contemplado com o 4° lugar no XXIX Prêmio Moutonnée de Poesia. Alguns de seus poemas foram acolhidos pelas seguintes revistas literárias: Entreverbo, Suplemento Acre, Toma Aí Um Poema, Tamarina, Cultural Traços, LiteraLivre, Revista D-Arte, Ecos da Palavra, Sucuru, Revista Inversos, Conexão Literatura, Voo Livre, Revista da Academia de Letras de Aracaju e Torquato. Alguns de seus ensaios habitam as páginas da Revista Trama e do Jornal Relevo. Participou de três antologias poéticas publicadas pela Editora Psiu: Corações inquietos, Encantos de Natal e Retalhos. Contribuiu com o verbete “Vaidade” para o Dicionário do Profundo (Ao Vento Editorial). Tem concentrado suas atividades de ensino e de pesquisa nos seguintes âmbitos: investigações historiográficas e discursivas dirigidas ao português do Brasil; estudos acerca do texto oral; vinculações entre Sociolinguística e ensino de Língua Portuguesa; reflexões sobre o livro didático de Português.
Lucas M. Carvalho
(categoria CONTO, 2022)
Lucas M. Carvalho é Policial Rodoviário Federal. Mestre em Teoria da Literatura/Literatura Comparada pela UERJ e pós-graduado em Latim e Filologia Românica, além de pianista formado pela Escola de Música Villa-Lobos. Escritor premiado, publicou 4 romances e inúmeros contos em antologias. Vencedor do Prêmio Barco a Vapor, vencedor do Prêmio Internacional Pena de Ouro e finalista no prêmio da Feira Literária de Paraty – Off Flip.
Instagram: @lucasmcarvalho.escritor
Ricardo Movits
(categoria POEMA, 2022)
Ricardo Movits é artista plástico, poeta, compositor, escritor e cineasta. Aos sete anos começou a fazer os primeiros desenhos e a estudar piano clássico. Seu primeiro prêmio de pintura veio aos nove anos de idade, ao lado de grandes nomes da pintura brasileira no “III Salão da Inconfidência”, realizado em Brasília em 1974, onde recebeu o primeiro lugar em desenho. Formado em Letras e Tradução (Literatura Inglesa e Portuguesa), Latim e Espanhol pelo CEUB, Movits é membro da Academia Maçônica de Letras ocupando a cadeira número 18 e, em seu primeiro livro intitulado “Ponte Para o Invisível”, de 1987, realizou, também, a capa e ilustrações. Movits é autor de várias peças teatrais e roteiros para cinema e televisão.
No campo da música, Ricardo Movits foi o precursor do estilo “New Age” no Brasil, ao lado do músico americano Paul Alan Hallstein, nos anos 80. Movits & Hallstein foram os únicos músicos brasileiros, fora da comunidade britânica, convidados pela Gaia Foundation de Londres, a participar da rede internacional de concertos denominada The Gaia Spring Concerts Network, onde lançaram o disco “Nova Era”, de 1990, com o show “Concerto da Nova Era” realizado na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional. No campo do cinema e televisão, Ricardo Movits trabalhou no mercado de pós-produção em Los Angeles durante 10 anos com os principais estúdios cinematográficos, como, por exemplo, Walt Disney Studios, Paramount Pictures, Warner Bros., Universal Studios, HBO, Discovery Channel, Discovery Kids, Sony Pictures, TNT, Cartoon Network, CNN, Univision, 20th Century Fox, New Line Cinema, MGM, entre outros.
Movits morou durante 2 anos em Barcelona, Espanha, se especializando em pintura e restauração na Escola Massana de Artes e já realizou mais de 500 exposições no Brasil, Europa e Estados Unidos. Seus quadros fazem parte de vários acervos incluindo Palácio de Buckingham (Londres, Reino Unido), NASA (São Francisco, Estados Unidos), William S. Hart Museum (Santa Clarita, Estados Unidos), Pacific Design Center (Los Angeles, Estados Unidos), AIDA (Barcelona, Espanha), Museu de Arte de Brasília (Brasília, Brasil), Museu da Casa Brasileira (São Paulo, Brasil), Legião da Boa Vontade (São Paulo, Brasil), Palácio da Cultura (Rio de Janeiro, Brasil), Congresso Nacional (Brasília, Brasil), entre outros.
Paulo de Tarso Riccordi
(categoria CONTO, 2023)
Paulo de Tarso Riccordi, jornalista, escritor, professor universitário.
PRÊMIOS LITERÁRIOS:
Menção Honrosa no 2º Concurso Nacional de Contos da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná - novembro de 1987.
2º Lugar no I Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães, do Instituto Estadual do Livro e Universidade de Passo Fundo - agosto de 1988.
1º Lugar no I Concurso de Contos "Histórias do Trabalho", da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre/Usina do Gasômetro - setembro de 1994.
2º Lugar no Concurso de Contos da Universidade Federal do Rio Grande - setembro de 1994.
3º Lugar no "Concurso de Contos Unisinos 25 anos", da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo - setembro de 1994.
Prêmio “Alberto Renart”, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, São José dos Campos, São Paulo - julho de 1995.
1º lugar no II Concurso de Contos "Histórias do Trabalho", da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre/Usina do Gasômetro - outubro de 1995.
Prêmio Zumbi, da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre/Usina do Gasômetro - outubro de 1995.
1º lugar no IV Concurso de Poesias, Contos e Crônicas, da Secretaria Municipal da Educação e Cultura de Esteio - novembro de 1995.
2º lugar no XI Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães, 2009, da Universidade de Passo Fundo e Instituto Estadual do Livro.
1º lugar no 4º Prêmio Internacional Pena de Ouro, para escritores de países lusófonos, da Casa Brasileira de Livros.
Helton Timoteo
(categoria POEMA, 2023)
Helton Timoteo é Especialista em Teoria da Literatura/Produção Textual e Mestre em Linguística Aplicada (UERJ). Foi um dos vencedores do Prêmio Internacional Off Flip de Literatura, com o poema Medo da Morte. Seu conto Os Olhos do Poeta foi um dos vencedores do XV Prêmio Literário da Fundação CEPERJ, em 2014, e finalista do Prêmio Internacional Pena de Ouro, em 2021, do qual também foi semifinalista, com o conto “Lídia” (um dos vencedores do Prêmio FEUC de Literatura em 2003). Seu conto Uma Temporada no Céu foi 1º Lugar no Prêmio Nacional da Revista Ele/Ela (patrocinado pela antiga TV Manchete), em 1999. Seu romance A Canção de Variata foi um dos vencedores do Prêmio Nacional da Biblioteca Pública do Paraná em 2020 (publicado em 2022) e foi ainda um dos finalistas do 32º Prêmio Nacional de Poesia Augusto dos Anjos, em 2023. É autor dos livros de poemas Réquiem para Lavine (2015), Maçã Atirada sem Força (2017) e Última Flor (2023) (no qual consta o poema vencedor em 1º Lugar do 4º Prémio Internacional Pena de Ouro 2023), todos publicados pela Editora Penalux. É detentor ainda de mais oito prêmios literários (conto, crônica e poesia). No prelo, o livro de contos Interpretação do Vidro (incluindo os dois primeiros contos supracitados), a ser publicado até o final de 2024.
Contatos:
Instagram: @heltontimoteo
E-mail: heltontimoteosilva@gmail.com / htimoteo@uol.com.br
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